É a opacificação de uma lente localizada no interior do olho, logo atrás da pupila, a "menina do olho". Pode acometer ambos os olhos, não necessariamente ao mesmo tempo.

Nos estágios iniciais, o paciente não percebe incomodo visual. Com a evolução da opacificação, a visão fica embaçado, como se fosse uma névoa. A visão para distância fica dificultada, como, por exemplo, para dirigir veículos e assistir TV. Pode evoluir, até a situação em que se enxerga somente vultos.

A piora da visão em ambientes muito iluminados ou em dias ensolarados; troca frequente de óculos, percepção mais fosca das cores, são outros sintomas da catarata.

A causa mais frequente é aquela decorrente do envelhecimento do cristalino, a lente transparente humana. Ocorre, principalmente, depois dos 50 anos. Pode ser congênita, cujas principais causas são infecções adquiridas pela mãe, durante a gestação, como toxoplasmose, por exemplo. O diabetes pode estar associado ao surgimento de catarata. Inflamações oculares, como as uveítes, podem ter como consequência a opacificação do cristalino. Algumas medicações, utilizadas na forma de colírio, comprimido ou aerosol podem ser a causa da formação de catarata. O uso de corticóide é um exemplo frequente.

Se a catarata está na fase que não atrapalha as atividades cotidianas, como dirigir veículos, por exemplo, a troca das lentes dos óculos proporciona uma melhor visão. Quando isto não é possível, a única forma de tratamento eficaz é a cirurgia, onde o cristalino opaco é removido, seguida de implante de lente, no mesmo ato operatório, para substituição do mesmo.