Catarata
É a opacificação da lente interna do olho, levando a uma perda progressiva da nitidez em meses ou anos, nos casos de catarata senil, a mais frequente.
Tipos de Catarata
- Senil: aparece após os 50 anos.
- Traumáticas.
- Secundária às inflamações oculares: uveíte.
- Relacionadas a doenças sistêmicas: diabetes, por exemplo.
- Medicamentosas: por uso crônico de algumas substâncias, como corticoide (via ocular ou não), por exemplo; ou anti-hipertensivos, antidepressivos.
- Por radiação.
- Congênita: o bebê pode nascer com esta anomalia; é rara, mas quando detectada torna-se uma urgência médica.
Sintomas e Sinais da Catarata
- Visão embaçada para longe e para perto.
- Desconforto visual em dias muito iluminados.
- Espalhamento das luzes noturna (farol de carro, por exemplo).
- Percepção alterada das linhas retas.
- Imagem duplicada.
- Visão de cores alteradas, especialmente, para tons próximos.
- Aumento ou aparecimento de miopia.
Tratamento Catarata
- Uso de óculos: em alguns casos muito iniciais, o paciente pode beneficiar-se de uma visão próxima ao normal.
- Cirúrgico: para a grande maioria dos casos está indicado; não há necessidade que a catarata avance; o oftalmologista pode decidir, para cada caso, o melhor momento para realizar a intervenção cirúrgica.
É a opacificação de uma lente localizada no interior do olho, logo atrás da pupila, a "menina do olho". Pode acometer ambos os olhos, não necessariamente ao mesmo tempo.
Nos estágios iniciais, o paciente não percebe incomodo visual. Com a evolução da opacificação, a visão fica embaçado, como se fosse uma névoa. A visão para distância fica dificultada, como, por exemplo, para dirigir veículos e assistir TV. Pode evoluir, até a situação em que se enxerga somente vultos.
A piora da visão em ambientes muito iluminados ou em dias ensolarados; troca frequente de óculos, percepção mais fosca das cores, são outros sintomas da catarata.
A causa mais frequente é aquela decorrente do envelhecimento do cristalino, a lente transparente humana. Ocorre, principalmente, depois dos 50 anos. Pode ser congênita, cujas principais causas são infecções adquiridas pela mãe, durante a gestação, como toxoplasmose, por exemplo.
O diabetes pode estar associado ao surgimento de catarata. Inflamações oculares, como as uveítes, podem ter como consequência a opacificação do cristalino. Algumas medicações, utilizadas na forma de colírio, comprimido ou aerosol podem ser a causa da formação de catarata. O uso de corticóide é um exemplo frequente.
Se a catarata está na fase que não atrapalha as atividades cotidianas, como dirigir veículos, por exemplo, a troca das lentes dos óculos proporciona uma melhor visão. Quando isto não é possível, a única forma de tratamento eficaz é a cirurgia, onde o cristalino opaco é removido, seguida de implante de lente, no mesmo ato operatório, para substituição do mesmo.
É realizada em centro cirúrgico, com internação de algumas horas, sob anestesia local com sedação. A técnica mais empregada e mais segura é a facoemulsificação.
Consiste em pequenas incisões menores de 3mm. Realiza-se, com uma ponteira, que vibra intensamente, a quebra do cristalino em minúsculos pedaços e aspiração dos mesmos. Em seguida a lente é implantada. Na maioria das vezes não há necessidade de pontos.
O tempo de cirurgia é de cerca de 20 minutos, mas, nos casos mais complexos, poderá se estender.
O paciente deve fazer um repouso relativo. Aguardar de 10 a 15 dias para a volta às atividades físicas (academia, por exemplo). Pelo mesmo período não deve se expor a muita fumaça (cozinhar, por exemplo). Evitar ambientes muito poluídos e empoeirados. Não coçar os olhos em nenhuma hipótese. Não levar a mão suja aos olhos. Impedir que caia xampu ou sabonete nos olhos, durante o banho. Evitar atividades sexuais por 10 dias.
Deve utilizar, corretamente, os colírios prescritos pelo cirurgião, em geral, por quase 30 dias. Dar um espaço de 5 minutos entre um colírio e outro, quando houver coincidência de horários. Enxugar somente o excesso de colírio. Não apertar as pálpebras ao enxugar os olhos.
Em alguns casos, poderá ser necessária a realização de um polimento na lente. O aparecimento de uma nova opacidade na lente pode ocorrer em espaços de tempos variáveis, meses ou anos. É feita através da aplicação de um laser específico, YAG-laser, em consultório, sem necessidade de nova cirurgia.
Ainda não existem aparelhos, que façam a cirurgia de catarata com laser, do começo ao fim.
Para algumas etapas iniciais já é possível executá-las por este método, como a incisão inicial e o trituramento do cristalino. Para o restante utiliza-se o facoemulsificador, que não é exatamente um laser, porém é muito seguro.
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Especialista em Catarata em Ribeirão Preto e SP
Catarata: O que é, sintomas, primeiro sinais, quem pode ter e quando fazer a cirurgia?
A Catarata é uma das principais causas de cegueira no mundo, ela é mais frequente após os 60 anos, porém, em menor proporção, pode acometer pacientes mais jovens como bebês e crianças pequenas.
Com a catarata, o cristalino, lente natural do olho, perde a transparência e como ele tem a função de ajustar o foco da visão nas diferentes distâncias, a opacificação dificulta a visão em diferentes aspectos.
Continue de olho neste conteúdo que preparamos para informar sobre a catarata, apresentando alguns sinais e sintomas e quando é o momento certo de enfrentar a cirurgia de catarata.
Principais sintomas da catarata
- Visão nebulosa;
- Enxergar brilhos e halos;
- Visão dupla;
- Dificuldade para ler, dirigir e andar;
- Sensibilidade à luz.
Quais os primeiros sinais da catarata?
Já por dentro de quais são os sintomas da catarata, você deve estar se perguntando quais são os primeiros sinais da catarata. É muito comum que a catarata apareça, ou seja percebida, depois da chamada vista cansada, a presbiopia, que obriga as pessoas a usarem óculos para enxergar de perto, pois as fibras do cristalino já estão mais espessas e com um diâmetro maior.
Aos poucos esta lente natural, além de perder a elasticidade, vai tornando-se opaca, causando um embaçamento da visão. Conforme avança, a doença aumenta a dificuldade em enxergar e as pessoas começam a perceber apenas vultos e luzes, com possibilidade de evoluir para a cegueira.
A catarata é ligada ao envelhecimento natural dos olhos. A progressão da catarata, geralmente é muito lenta. Muitas vezes, o paciente não percebe esta perda visual, que pode ser detectada no exame oftalmológico de rotina.
Qual o momento ideal para a cirurgia de catarata?
A indicação para a cirurgia de catarata depende do quanto a visão incomoda e limita as atividades do dia a dia: ler, dirigir, assistir televisão, por exemplo ou atividades profissionais específicas.
Se a prescrição de óculos, na tentativa de adequar uma visão melhor, não surte efeito ou a qualidade de visão não é satisfatória, o paciente pode ser submetido à cirurgia. Para cataratas mais avançadas a indicação de cirurgia é mais imediata. O restabelecimento da visão através da cirurgia de catarata melhora muito a qualidade de vida do paciente.
A catarata pode voltar?
A catarata não volta depois de retirada. Todo o cristalino é removido. A última camada, a cápsula posterior, é mantida para servir de apoio à lente intraocular que será implantada. Em alguns casos, esta camada pode se opacificar, tornando a visão, novamente embaçada. Neste caso não é necessário realizar nova cirurgia. A aplicação de um laser específico, o YAG Laser, limpa a lente e a visão é restabelecida. Este procedimento é realizado em consultório.
Como é a lente usada na cirurgia de catarata?
A lente que será implantada é calculada, previamente, através de um exame chamado biometria. O cálculo permite corrigir problemas prévios de grau, como miopia e hipermetropia, implantando lentes as mais precisas possíveis. Para astigmatismo são utilizadas lentes tóricas. As lentes intraoculares multifocais podem corrigir a presbiopia (dificuldade para visão de perto).
O pós-operatório de catarata requer alguns cuidados:
- O paciente não deve carregar peso;
- não deve fazer movimentos bruscos com a cabeça;
- não pode coçar ou tocar nos olhos;
- não deve utilizar maquiagem na área dos olhos.
Os esportes de impacto como futebol, tênis natação e outros, devem ser evitados por 30 dias, geralmente. Atividades como conduzir veículos e utilizar computadores podem ser retomadas mais cedo, dependendo da evolução de cada caso.
Fatores de risco para catarata
- A Idade é um dos principais fatores de aparecimento da catarata: uma em cada cinco pessoas com mais de 65 anos desenvolvem a doença. Pelas estatísticas metade das pessoas com 75 anos ou mais têm a doença;
- Doenças infecciosas nos olhos, como a Uveíte, podem desencadear a catarata. A uveite é uma doença muitas vezes confundida com conjuntivite por causa do sintoma de olhos vermelhos, por isso é importante consultar um oftalmologista;
- Diabetes é uma doença sistêmica que pode ocasionar a catarata por exemplo;
- Medicamentos: o uso crônico de algumas substâncias, como corticoide (via ocular ou não), por exemplo; ou anti-hipertensivos, antidepressivos;
- Radiação é outro fator de risco;
- Fator congênito: o bebê pode nascer com esta anomalia; é rara, mas quando detectada deve ser tratada imediatamente;
- Exposição exagerada e sem proteção à luz solar;
- Tabagismo;
- Traumas na região dos olhos;
Está com algum sintoma de catarata? Fale com quem entende
Dr. Sérgio Isola é graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP e tem residência médica em oftalmologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP, com título de especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Então, se você está com algum sintoma de catarata ou tem dúvidas sobre a cirurgia de catarata, entre em contato conosco, teremos prazer em atendê-los.
Entre em contato conosco. Somos especialistas em catarata.
Cirurgia da Catarata Facoemulsificação
Cirurgia da Catarata - Facoemulsificação
A remoção da catarata é realizada por uma técnica minimamente invasiva chamada de facoemulsificação.
A anestesia pode ser feita com gotas de colírio anestésico, ou se o cirurgião preferir, faz-se uma injeção anestésica adicional ao redor dos olhos para se obter uma melhor imobilidade do olho. O paciente é sedado com o devido acompanhamento de um anestesista. É necessário jejum pré-operatório de cerca de 10 horas antes da cirurgia. No pós-operatório o paciente deve fazer um repouso relativo, não levantar peso, evitar movimentos bruscos com a cabeça, não ter contato com fumaça.
Utiliza-se um aparelho chamado facoemulsificador. Através de uma incisão de cerca de 3 mm na córnea, introduz-se uma fina ponteira de alta frequência ultrassônica, que esculpe e fragmenta o cristalino opaco e endurecido. Depois de totalmente fragmentado, os restos cristalinianos são aspirados mais facilmente para fora do olho. Com outro aparelho a lente intraocular é introduzida, alojando-se no mesmo local onde estava o cristalino original. Geralmente não é necessária sutura.
As etapas iniciais da cirurgia - incisão corneana, abertura do cristalino e início da fragmentação- podem ser realizadas com um laser especial, chamado femtosecond.
As lentes intraoculares disponíveis (que substituem o cristalino humano) proporcionam boas possibilidades de correção óptica pós-operatória, eliminando ou diminuindo muito a dependência de óculos. São confeccionadas de material de alta tecnologia e podem ser dobradas ao serem implantadas através de uma mínima incisão. Podem ser monofocais, corrigem somente a visão de longe, ou multifocais, que, além da visão de longe, corrigem, também, a visão de perto. Para o paciente que apresenta astigmatismo corneano (meridianos com diferentes curvaturas) estão indicadas lentes tóricas (multifocais ou monofocais).
Pré e Pós operatório
- O paciente é sedado com o devido acompanhamento de um anestesista. É necessário jejum pré-operatório de cerca de 10 horas antes da cirurgia.
- No pós-operatório o paciente deve fazer um repouso relativo, não levantar peso, evitar movimentos bruscos com a cabeça, não ter contato com fumaça.
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